Segundo a União Europeia, desde 2015 verifica-se a ascensão consistente do sistema de educação português, que é reconhecido por sua boa qualidade, comprovada nos testes comparativos internacionais. É o único país da OCDE que alcançou aprimoramento anual, sendo apelidado informalmente de “Estrela Ascendente da Educação Internacional”. Os resultados estão bem acima da média do PISA.

O ensino é regulamentado pelo Ministério de Educação e as escolas públicas são consideradas muito bem estruturadas, correspondendo a 80% do total de matrículas. A estrutura curricular é parecida com a do Brasil: infantário (creche e pré-escola, de 0 a 6 anos); básico em 3 ciclos (de 6 a 14 anos); secundário (de 15 a 17 anos); e superior.
O período é integral e, graças à mudança no status socioeconômico-cultural, a prioridade dada à infância tem proporcionado um melhor preparo para atender a educação básica.

A educação privada é também muito conceituada em todos os níveis de ensino. Incentivam o aprendizado de um número maior de idiomas e as atividades extracurriculares. Tanto na escola pública como na privada, o estudante secundário pode escolher o curso segundo suas competências fundamentais e seu desempenho.

As opções são científico-humanístico; ensino secundário; curso profissional; curso vocacional; artístico especial; com planos próprios, demonstrando também a flexibilidade e certa autonomia da escola. As escolas recebem incentivo do governo, que reconhece com prêmios aquelas que demonstraram melhor desempenho, tendo como base a exigência, clareza dos planos de estudo e transparência de resultados. Como se pode observar, a estrutura do sistema vai oferecer aos participantes conhecimentos valiosos para desafios semelhantes na aplicação no Brasil.